Cerca de 700 trabalhadores da TAP, segundo o Sitava/CGTP-IN e demais sindicatos, concentraram-se, dia 20, diante do edifício do Conselho de Administração e cumpriram duas horas de greve, para exigirem aumentos salariais. Em comunicado conjunto, os sindicatos representados na transportadora aérea informam que a administração tem recusado negociar a revisão salarial para este ano e mantém a posição de não proceder a qualquer actualização. Sitava/CGTP-IN, Sima, Sintac e o Sqac consideram «inadmissível que a TAP não cumpra os seus deveres na contratação colectiva», depois de ter acumulado, em 2007, lucros acima dos 32 milhões de euros, e por estar a prever resultados consolidados de 46 milhões para este ano.
Depois das intervenções dos representantes sindicais, os trabalhadores fizeram um cordão humano em torno do edifício e terminaram a acção com um buzinão de protesto.
No seu boletim de Abril, a célula do PCP na TAP exigiu do Governo respeito pela contratação colectiva.
Num apelo à luta dos trabalhadores contra a revisão do Código do Trabalho, pela actualização salarial, por horários dignos e o cumprimento dos Acordos de Empresa, os trabalhadores comunistas na TAP e SPdH apelaram à participação na manifestação nacional da CGTP-IN, dia 5 de Junho, em Lisboa.